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quarta-feira, 5 de agosto de 2020

Obras de infraestrutura tornarão o Centro-Oeste o grande corredor de abastecimento no Brasil", avalia ministro Tarcísio

Durante live com o líder do governo na Câmara, deputado Major Vítor Hugo, ministro da Infraestrutura
fez um balanço de ações do governo federal na região
Tornar a região Centro-Oeste um grande corredor de escoamento de mercadorias por meio de diferentes modos de transporte é o objetivo do Ministério da Infraestrutura ao implementar obras e projetos de concessão na região. O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, fez um panorama dessas ações para o estado de Goiás durante live promovida pelo deputado federal Major Vitor Hugo, nesta segunda-feira (03).
Foto: Rafael Manzutti
O ministro apresentou algumas obras que estão em andamento e que serão estratégicas para a região. Entre elas, a construção da ponte sobre o Rio Araguaia, na BR-080/GO, que vai ligar os estados de Goiás e Mato Grosso e poderá atrair investimentos de R$ 160 milhões. “Nós vamos construir um grande corredor de escoamento de mercadorias entre os dois estados. A ponte vai possibilitar o trânsito de grãos produzidos na região do Araguaia, colaborando para o desenvolvimento da economia local”, declarou Freitas.
Outra obra destacada foi a Travessia Urbana de Formosa, na BR-020. “Além disso, estamos trabalhando na adequação do Anel Viário de Aragarças, na BR-070, a duplicação da BR-050, e melhorias em várias rodovias no estado”, acrescentou. O ministro também falou sobre a importância das ferrovias locais, como a Norte-Sul, e a construção da Ferrovia de Integração do Centro-Oeste (Fico), a partir de Mara Rosa, que irão se integrar em direção ao oeste. “O estado de Goiás, mais propriamente na cidade de Anápolis, será o grande centro ferroviário do país”, declarou Tarcísio.
Fonte: Assessoria Especial de Comunicação Ministério da Infraestrutura

quarta-feira, 22 de maio de 2019

ANTT vai realizar última sessão da Tabela de Frete em Brasília (DF)

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) vai realizar, nesta quinta-feira (23/5), a última sessão presencial da Audiência Pública nº 002/2019, que visa estabelecer as regras gerais, a metodologia e os indicadores dos pisos mínimos, referentes ao quilômetro rodado na realização de fretes, por eixo carregado, instituído pela Política Nacional de Pisos Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas, conhecida como Tabela de Frete.
As sessões presenciais têm o objetivo de colher as manifestações do setor, caminhoneiros, transportadores, agentes do setor de logística de transportes e demais públicos, sobre a metodologia proposta para se calcular a tabela.
Os interessados em dar sugestões/contribuições também podem fazê-lo por meio eletrônico, no site da ANTT, até o dia 24 de maio de 2019, às 18 horas (horário de Brasília).

Serviço - Última sessão presencial da Audiência Pública nº 002/2019:
Brasília - DF
Data: 23 de maio de 2019
Horário: Das 13h00 às 18h00
Endereço: Setor de Clubes Esportivos Sul - SCES, Trecho 3 Lote 3, Instituto Serzedello Corrêa - Auditório do ISC/TCU
Capacidade: 300 lugares

Balanço - Foram realizadas quatro sessões presenciais até o momento, com um total de 584 participantes, 143 contribuições orais e 20 contribuições escritas.

Belém - PA: Hotel Sagres
Data: 08 de maio de 2019
Público presente: 39
Contribuições orais: 17
Contribuições escritas: 6

Recife - PE: Onda Mar Hotel
Data: 10 de maio de 2019
Público presente: 81
Contribuições orais: 29
Contribuições escritas: 4

São Paulo - SP: Hotel Nikkey Palace
Data: 14 de maio de 2019
Público presente: 277
Contribuições orais: 52
Contribuições escritas: 6

Porto Alegre - RS: Hotel São Rafael
Data: 16 de maio de 2019
Público presente: 187
Contribuições orais: 45
Contribuições escritas: 4

Histórico – A Política Nacional de Pisos Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas (Tabela de Frete) foi estabelecida pela Medida Provisória nº 832/2018 e convertida na Lei nº 13.703/2018. Em cumprimento às normas legais, a ANTT publicou, por meio da Resolução ANTT nº 5820/2018, as tabelas com os pisos mínimos referentes ao quilômetro rodado na realização de fretes, por eixo carregado. As tabelas de pisos mínimos têm natureza vinculativa e foram elaboradas conforme as especificidades das cargas, sendo divididas em: carga geral, a granel, frigorificada, perigosa e neogranel.
As primeiras tabelas, constantes do ANEXO II da Resolução ANTT nº. 5820, de 2018, foram atualizadas pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
A ANTT abriu a Audiência Pública nº 002/2019, com o objetivo de estabelecer as regras gerais, a metodologia e os indicadores da tabela de frete.
Confira o histórico completo da implantação da regulação da ANTT sobre a Política Nacional de Pisos Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas.
Assista ao vídeo sobre a explicação da composição da tabela de frete:

Fonte: ANTT/ASCOM

19% das exportações da soja brasileira passa pelos Portos do Paraná

Os Portos do Paraná responderam por 19% das exportações do complexo soja brasileiro em 2019. Dados da Balança Comercial do Agronegócio, divulgados pelo Ministério da Agricultura, mostram que entre janeiro e abril, o país exportou 31,6 milhões de toneladas do produto em grãos, farelo e óleo. Destes, 6 milhões saíram pelos terminais paranaenses. “Este número é muito expressivo. Considerando o tamanho do porto de Paranaguá, podemos dizer que somos o mais eficiente do país”, destaca o presidente dos portos paranaenses, Luiz Fernando Garcia.

O complexo soja continua sendo o principal segmento das exportações do Brasil. As vendas externas desses produtos somam US$ 11,52 bilhões em 2019. O embarque de soja em grão foi recorde, com alta de 12% na comparação com o primeiro quadrimestre do ano passado: 26,32 milhões de toneladas no país e quase 4 milhões via Porto de Paranaguá (o equivalente a 15%).

Foto: Claudio Neves - Portos PR
Em farelo de soja, o Paraná respondeu por 36% do total nacional. Foram 5,1 milhões de toneladas embarcadas no país, sendo 1,8 milhão somente no Estado. Na movimentação de óleo de soja, a participação paranaense chegou a 88%. Das 244 mil toneladas do produto que saíram do Brasil, 215 mil saíram pelo porto paranaense.

LÍDER - Os números reforçam as posições apontadas, também, pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. “O Paraná é líder na exportação de óleo vegetal e frango congelado. O segundo em exportação de soja em grão, farelo, papel, carne congelada, álcool, contêineres e veículos”, destaca o presidente dos portos paranaenses, Luiz Fernando Garcia.

CELULOSE - O grupo de produtos florestais foi o segundo principal setor exportador do agronegócio brasileiro. De acordo com os dados da Balança Comercial do Agronegócio, as vendas externas do setor se elevaram de US$ 4,64 bilhões entre janeiro e abril de 2018 para US$ 4,82 bilhões no mesmo período de 2019 (aumento de 3,7%).

O principal produto exportado pelo setor foi a celulose, com US$ 3,01 bilhões em vendas externas (8,5%), cifra recorde da série histórica registrada desde 1997. A quantidade comercializada também foi a melhor da história para o período e das 5,3 milhões de toneladas exportadas, 298 mil saíram via Portos do Paraná (6%).

FRANGO: O Porto de Paranaguá se mantém como o principal porto brasileiro na exportação de frango congelado e respondeu por mais da metade das vendas externas do produto realizados em 2019 pelos produtores nacionais. Das 1,2 milhão de toneladas exportadas pelo país, 649 mil foram embarcadas nos terminais paranaenses. Segundo o Ministério da Agricultura, o Brasil vendeu ao exterior US$ 2,08 bilhões de carne de frango, com expansão na quantidade (0,6%) e no preço médio (4,2%).

“Os Portos do Paraná atendem com eficiência os produtores brasileiros, tanto na movimentação de produtos agrícolas, quanto de industrializados, com alto valor agregado, contribuindo ativamente com a balança comercial do país. Isso é possível porque conseguimos flexibilizar nossas operações, acompanhando as demandas mundiais”, explica o diretor operacional dos Portos do Paraná, Luiz Teixeira da Silva.

SUCROALCOOLEIRO - No complexo sucroalcooleiro, que tem como principais produtos o açúcar e o álcool, os Portos do Paraná responderam por 9% das exportações. Em abril, o principal produto comercializado pelo Brasil neste segmento foi o açúcar, com a cifra de US$ 373,86 milhões e participação de 98,9% do total exportado pelo setor.

MILHO - Os portos paranaenses também se destacaram na exportação de milho. Aproximadamente 13% do produto comercializado pelo Brasil foi embarcado no Paraná. Foram 7 milhões de toneladas exportadas no total, sendo 898 mil destas movimentadas via Porto de Paranaguá.

IMPORTAÇÕES - Entre os principais produtos do agronegócio que entraram no Brasil pelos Portos do Paraná, estão o trigo e o malte. O Estado respondeu por 9% das 2,5 milhões de toneladas de trigo importadas pelos brasileiros e por 15% das 346 mil toneladas de malte que chegaram ao país em 2019.