Concebido por franceses, construído por americanos, o canal tem sido fundamental para transporte marítimo nos últimos 100 anos.
Em um momento no qual muitos armadores, exportadores e importadores mundo afora estão debruçados sobre suas pranchetas e planilhas realizando uma série de simulações referentes a volumes, custos, tempo de viagem, frota disponível etc., em função da iminente inauguração da expansão do Canal do Panamá, acredito ser oportuno também nos debruçarmos sobre alguns dados como sua origem, importância e seus os atuais fluxos de carga, antes de avaliarmos se – e de que maneira – a sua expansão impactará o transporte marítimo do Brasil.
O Canal do Panamá possui cerca de 80 km de extensão, é a segunda hidrovia artificial mais importante do mundo, depois do Canal de Suez, e corta o istmo do Panamá ligando o Oceano Pacífico ao Oceano Atlântico através de um sistema com seis eclusas e lagos artificiais.
Esse canal foi idealizado em 1878 pelo francês Ferdinand de Lesseps – mesmo construtor do Canal de Suez -, sendo as obras iniciadas 2 anos mais tarde sob sua liderança. Em 1889, porém, os franceses abandonaram o projeto em virtude, principalmente, das altas taxas de mortalidade de trabalhadores, alguns por febre amarela ou malária, e outros pelos obstáculos impostos pelo tipo de solo, relevo e regime de chuvas – totalmente diferente da experiência vivida por eles em Suez. Em 1904, os EUA, vislumbrando os benefícios comerciais e militares que o canal poderia lhes proporcionar, chegaram a um acordo com os panamenhos, que basicamente transferia o controle do canal aos americanos e, após uma série de ajustes no projeto, retomaram a obra. A inauguração do canal finalmente ocorreu 10 anos mais tarde, em 1914, mas somente em 1999 os EUA devolveram aos panamenhos a gestão do canal.
Desde 1965, a quantidade de embarcações cruzando o canal se estabilizou na casa de 14 mil passagens por ano (média de 1,6 embarcações por hora ou quase 40 embarcações por dia), embora em termos de volume movimentado este número seja hoje três vezes maior e, de acordo com a Autoridade do Canal do Panamá – ACP, tenha atingido em 2015 a marca de 230 milhões de toneladas de carga.
Ainda segundo a ACP, em 2015 a receita bruta obtida com as tarifas cobradas pela travessia foi de US$ 2 bilhões, sendo, portanto, o custo médio por passagem da ordem de US$ 143.000 (podendo chegar a US$ 250 mil dependendo tamanho do navio), ou, ainda, um custo médio de US$ 8,73 por tonelada de carga movimentada.
Leia Mais: Guia Marítimo
Em um momento no qual muitos armadores, exportadores e importadores mundo afora estão debruçados sobre suas pranchetas e planilhas realizando uma série de simulações referentes a volumes, custos, tempo de viagem, frota disponível etc., em função da iminente inauguração da expansão do Canal do Panamá, acredito ser oportuno também nos debruçarmos sobre alguns dados como sua origem, importância e seus os atuais fluxos de carga, antes de avaliarmos se – e de que maneira – a sua expansão impactará o transporte marítimo do Brasil.
O Canal do Panamá possui cerca de 80 km de extensão, é a segunda hidrovia artificial mais importante do mundo, depois do Canal de Suez, e corta o istmo do Panamá ligando o Oceano Pacífico ao Oceano Atlântico através de um sistema com seis eclusas e lagos artificiais.
O Canal do Panamá possui cerca de 80 km de extensão, é a segunda hidrovia artificial mais importante do mundo, depois do Canal de Suez, e corta o istmo do Panamá ligando o Oceano Pacífico ao Oceano Atlântico através de um sistema com seis eclusas e lagos artificiais.
Esse canal foi idealizado em 1878 pelo francês Ferdinand de Lesseps – mesmo construtor do Canal de Suez -, sendo as obras iniciadas 2 anos mais tarde sob sua liderança. Em 1889, porém, os franceses abandonaram o projeto em virtude, principalmente, das altas taxas de mortalidade de trabalhadores, alguns por febre amarela ou malária, e outros pelos obstáculos impostos pelo tipo de solo, relevo e regime de chuvas – totalmente diferente da experiência vivida por eles em Suez. Em 1904, os EUA, vislumbrando os benefícios comerciais e militares que o canal poderia lhes proporcionar, chegaram a um acordo com os panamenhos, que basicamente transferia o controle do canal aos americanos e, após uma série de ajustes no projeto, retomaram a obra. A inauguração do canal finalmente ocorreu 10 anos mais tarde, em 1914, mas somente em 1999 os EUA devolveram aos panamenhos a gestão do canal.
Desde 1965, a quantidade de embarcações cruzando o canal se estabilizou na casa de 14 mil passagens por ano (média de 1,6 embarcações por hora ou quase 40 embarcações por dia), embora em termos de volume movimentado este número seja hoje três vezes maior e, de acordo com a Autoridade do Canal do Panamá – ACP, tenha atingido em 2015 a marca de 230 milhões de toneladas de carga.
Ainda segundo a ACP, em 2015 a receita bruta obtida com as tarifas cobradas pela travessia foi de US$ 2 bilhões, sendo, portanto, o custo médio por passagem da ordem de US$ 143.000 (podendo chegar a US$ 250 mil dependendo tamanho do navio), ou, ainda, um custo médio de US$ 8,73 por tonelada de carga movimentada.
Desde 1965, a quantidade de embarcações cruzando o canal se estabilizou na casa de 14 mil passagens por ano (média de 1,6 embarcações por hora ou quase 40 embarcações por dia), embora em termos de volume movimentado este número seja hoje três vezes maior e, de acordo com a Autoridade do Canal do Panamá – ACP, tenha atingido em 2015 a marca de 230 milhões de toneladas de carga.
Ainda segundo a ACP, em 2015 a receita bruta obtida com as tarifas cobradas pela travessia foi de US$ 2 bilhões, sendo, portanto, o custo médio por passagem da ordem de US$ 143.000 (podendo chegar a US$ 250 mil dependendo tamanho do navio), ou, ainda, um custo médio de US$ 8,73 por tonelada de carga movimentada.
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