“Este é um navio da Marinha Brasileira que resgata a tradição dos grandes veleiros e mostra um pouquinho da arte da navegação para a sociedade, incentivando o conhecimento sobre o trabalho no mar e que estará aberto para a visitação pública”, afirmou o comandante.

O Cisne Branco zarpou e 4 de abril do Rio de Janeiro e já passou por Itajaí (SC), Porto Alegre (RS), São Francisco do Sul (SC) e agora encerra viagem em Paranaguá.
“O objetivo da visita é aproximar as ações da Marinha com a sociedade. Este navio é muito diferente e tem algumas peculiaridades que pode aguçar a curiosidade do público. Nele é possível mostrar a arte da vela a todos os interessados”, afirma o capitão.
HISTÓRIA - O Cisne Branco foi construído em Amsterdã, na Holanda, sob a supervisão da Marinha Brasileira. Com 76 metros de comprimento, 31 velas e 51 tripulantes, o navio é utilizado no treinamento de todo o pessoal em formação na Marinha do Brasil, principalmente os aspirantes da Escola Naval, abrangendo as mais diversas atividades relativas à vida no mar – manobras de vela, tarefas nos conveses, navegação e marinharia são algumas delas.
O navio possui todos os sistemas de tecnologia avançada, mas faz todas as manobras de convés e vela exatamente como ocorriam no século XIX, mantendo assim as mais antigas tradições da marinharia. As velas são manuseadas com o uso de cerca de 18 quilômetros de cabos, manobrados manualmente em trabalho de equipe, procedimento que preserva as antigas tradições dos heroicos e históricos veleiros.
“Nós temos aqui aspirantes da escola naval embarcados que estão aprendendo sobre a essência da vida no mar ao longo de uma missão que dura cerca de 40 dias”.
Segundo o comandante, o que mais deve chamar a atenção do público são os mastros e velas. “Temos um mastro principal que chega a 46,5 metros de altura, tem um layout muito interessante e uma beleza impar que o público pode constatar de perto”, ressaltou.
Fonte/Foto: Ascom APPA

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