As Forças Armadas vão atuar também em Mato Grosso, no Plano Emergencial de Combate ao Aedes aegypti, anunciado nessa terça-feira (8), em Brasília. O mosquito é o transmissor da dengue, da febre chikungunya e do Zika Vírus.
O combate ao mosquito foi intensificado depois que o Ministério da Saúde confirmou a relação da microcefalia com a contaminação pelo Zíka vírus. Mulheres grávidas, atingidas por esse vírus, podem gerar bebês com o crânio menor que o normal. Isso pode gerar danos neurológicos às crianças.
Até a última semana, a Secretaria de Saúde de Mato Grosso registrou 76 casos suspeitos de microcefalia. As ocorrências foram notificadas pela Santa Casa de Misericórdia e Maternidade de Rondonópolis, onde nasceram todos os bebês.
Dos 76 casos registrados, 67 são de Rondonópolis, dois de Alto Garças, e os demais em Alto Araguaia, Itiquira, Jaciara, Pedra Preta, São José do Povo e Tesouro.
O combate ao mosquito também é uma alternativa para barrar o aumento do número de infecções por dengue no estado.
Mato Grosso registrou 25.470 casos de dengue até o final de novembro. O número representa um aumento de 132,03% em relação ao mesmo período do ano passado, quando o estado apresentou 10.971 infectados pelo Aedes aegypti.
Os municípios de Sinop, Várzea Grande e Rondonópolis são os que apresentam maior número de notificações.
Até o momento houve a confirmação de seis mortes por dengue em Cuiabá, Matupá, Sapezal, Sorriso, Juína e Rondonópolis. Quatro mortes ainda seguem em processo de investigação, aguardando o resultado laboratorial.
Fonte: Portal EBC
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